terça-feira, 26 de maio de 2020

A desidratação dos paridos políticos brasileiros

Partidos perdem representatividade na sociedade

1,1 milhão de pessoas pedem desfiliação dos partidos
Todas as legendas sofreram baixas
Atualmente, são 35 legendas registradas no TSE



Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019, os partidos perderam 1,1 milhão de filiados.

Atualmente, 15.691.869 brasileiros estão filiados aos 34 partidos políticos legalmente registrados junto ao TSE. Em 2016, o total de pessoas filiadas somavam mais de 16,8 milhões. É a quantidade mais baixa nos últimos 5 anos.

Algumas siglas se fundiram com outros, por não conseguir ultrapassar a cláusula de barreira. Desta forma, alguns ganham e outros perdem. 

Ao mesmo tempo que é fácil criar um partido político, do ponto de vista democrático; por outro lado, é complexo do ponto de vista legal, pois são inúmeras etapas.

Qual o motivo desta perda de representatividade? A resposta permeia as esferas políticas, sociais e civil. No campo político, hoje, os partidos perderam e não são mais o centro da discussão das questões de interesse nacional. Transformaram-se num grande balcão de negócios e de interesses pouco republicanos. Além disso, o negócio Partido Político tem dono no Brasil e os mandatários estão de olho nos mais de R$ 2 bilhões do fundo partidário.

Na esfera social, sobretudo com a maior acesso à internet pelo cidadãos, os partidos demoram em acompanhar aos anseios sociais e a burocracia interna cheia de papeis não seguem a velocidade das pessoas por mudanças.

No campo civil é muito baixa a participação popular nas atividades partidárias, são 10,6% de brasileiros com interesse na vida cotidiana dos partidos. Mais baixa ainda é a presença das mulheres e outros gêneros entro dos partidos. 

Menor ainda é o engajamento, ou seja, discussão de projetos, propostas de emendas e fiscalização dos poderes constituídos, principalmente, Prefeituras e Câmaras de Vereadores.   

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quinta-feira, 21 de maio de 2020

O Brasil, no centrão, não sai do lugar

O "Centrão" atrapalha você

Nasceu em 1988 durante a Constituinte

É vital para as negociatas política

Está presente em todo o território brasileiro  


O termo "Centrão" surgiu na feitura da pior Constituição do Brasil, em 1988, para ocupar um espaço vazio na política brasileira. Na política não existe vácuo. Os espaços vão ser ocupados com boas e más intenções.

Ao impor suas vontades e minar outros partidos que formavam a Aliança Democrática (PMDB e PFL), começou a mudar o cenário político do País. Entre vitórias e derrotas; união e desunião o grupo informal foi se alicerçando e construindo uma forma nefasta de fazer política, que perdura ate hoje: o toma lá, dá cá. 

O "Centrão" reúne partidos de centro e centro-direita, que soma aproximadamente 270 parlamentares em 13 partidos e, se articula para votar contra ou a favor Leis de interesse do governo. O que desejam em troca: cargos, dinheiro e poder.    

Este grupo de congressistas é capaz de mudar o jogo no Congresso. Tem força para eleger o presidente da Câmara, votar o impedimento de Presidentes e garantir a sustentabilidade de um governo. 

A força do grupo é bem maior do que representar mais da metade do Congresso. Sem ideologia e projetos para o Brasil,  sua principal característica e se impor aos governos eleitos e, assim, ajudar na sustentação política do mandatário do momento.

É vital para os Presidentes e suas negociatas no Congresso e atrapalha você, que precisa de serviços públicos.  A ideologia do "Centrão" espalhou-se pelo Brasil afora e, hoje, está nas Câmaras Estaduais e Municipais. 
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