O Papa é pop
Lula é a eleição de 2022
Político trabalha com a percepção da imagem
Católicos x Evangélicos
Esta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, encontrou o papa Francisco, no Vaticano. Como hábil articulador político e exímio arquiteto de sua imagem pública, Lula, foi notícia na mídia, bares e lares.
Eu trabalho com comunicação política há 20 anos e, aprendi, muito rápido, que político não trabalha com a imagem, mas sim, com a percepção da imagem, ou seja, como as pessoas recebem e percebem a imagem do agente público.
Quais os interesses de ambas as partes neste encontro? A agenda oficial do encontro é apenas formal e vai do nada para lugar algum.
Os fatos são: o ex-presidente precisa de mídia propositiva, para si próprio e seu partido, visando a eleição de 2022. Por outro lado, sua santidade precisa frear a queda no número de católicos no Brasil.
Nas minhas consultorias e campanhas procuro orientar os políticos sobre a importância da imagem. Porém, alguns não dão importância e estão sendo alijados da vida pública.
O atual presidente da República, Jair Bolsonaro, evangélico, nunca visitou o pontífice.