COMUNICAÇÃO E A GESTÃO DE CRISE
No começo da semana (Jun/19) fui convocado para fazer uma consultoria de comunicação e imagem. O Prefeito, candidato a reeleição está com problemas de imagem, que está num patamar bem abaixo do aceitável para quem quer concorrer a reeleição.
Faltam 1 ano e meio para as eleições, tempo suficiente para corrigir sua comunicação. Na verdade, basicamente são dois problemas: primeiro: gestão administrativa e segundo: comunicação.
Diagnóstico, que compartilho: em 7 anos nunca foi realizada uma pesquisa para avaliar a administração, redes sociais pouco explorada e secretários abaixo da média e militantes desmotivados.
Deixei um relatório, com as medidas cabíveis para resolver a situação.
Administrar crise faz parte da rotina, em empresas, no setor público ou na esfera privada. Saber lidar com ela requer preparo, competência e profissionalismo. Na política, as lideranças estão numa espécie de vitrine e sujeitas a sofrer estilhaços. A crise de imagem é mais devastadora porque destrói o maior patrimônio de um político: a credibilidade.
Os políticos não vendem produtos nem serviços. Oferecem para a população, somente, confiança. A população aprova ou desaprova a administração quando está resolve os problemas da cidade.
O Prefeito, em questão, está no meio de uma crise de imagem. Como disse, é normal. Porém, o que não é normal e a sua não resolução. As Prefeituras e Câmaras de Vereadores, só para ficar na esfera municipal, deveriam profissionalizar a gestão de comunicação e marketing político, com curso, treinamentos e workshop.
Os números, das eleições de 2016, reforçam a tese, pois, a renovação nas Câmaras de Vereadores foi de 79%. Os prefeitos reeleitos foram, apenas, 16,5%.
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