sexta-feira, 24 de abril de 2020

O pré-candidato midiático à Presidente de 2022

Sérgio Moro é um forte e viável candidato em 2022
Legislação Eleitoral favorece uma pré-candidatura longa
A mídia já tem seu candidato


A eleição presidencial de 2022 ganhou um forte e viável candidato, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Atualmente, o magistrado não é filiado a nenhum partido político, contudo precisará se filiar para concorrer à Presidência da República. Essa será a tarefa mais fácil.

Com a pré-campanha liberada desde já, o ex-ministro poderá ganhar, cada vez mais, visibilidade e mídia espontânea. Com boa estratégia e planejamento, de comunicação e marketing, atingirá a mente e os corações dos brasileiros. 

De um lado, não menos importante, contará com o apoio de, praticamente, toda a mídia. De outro lado, muito importante, a mesma mídia vai desidratar outros competidores.
Mauricio Romanini MR Consultoria
Sérgio Moro é forte é viável candidato em 2022
     

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O novo Rei Sol

A imagem política se constrói e se revela com o tempo

A comunicação aumenta ou diminui a reputação

No cenário político sua reputação determina seu valor

Existem inúmeros motivos para ler o livro O Rei Sol, que retrata a biografia de monarca absolutista Luís XIV,  na
França entre o século XVII e o XVIII. 

No meu caso por trabalhar com política, marketing e comunicação é requisito obrigatório, para entender o verbal e o não-verbal.  A imagem política se constrói e se revela com o tempo

Sua frase "L'État c'est moi" (O Estado sou eu) dava a medida de sua imagem de poder. Com um salto na história chegamos em 2020, precisamente, em 19 de abril, quando o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), participou de uma manifestação pela volta do Regime Militar, diante do quartel-general do Exército, em Brasília. Vale lembrar que dia 19 comemora-se o Dia do Exército. 

No dia 20 e abril, em entrevista disse: "eu, sou realmente, a Constituição". Segundo ele: Supremo (STF) aberto, transparente. Congresso aberto, transparente". A comunicação do Presidente é sofrível, para dizer o mínimo.

Não quero comparar ambos os personagens, pois não cabe comparação de atores, épocas e contextos. Agora, projetar em perspectiva é viável. A comunicação aumenta ou diminui a reputação

Cabe um adendo: Luís XIV, tinha com conselheiro e tutor o Cardeal Mazarin, que foi primeiro-ministro desde a época do Rei Luís XIII, seu pai.

Já, Bolsonaro tem quem como conselheiro e tutor? No cenário político sua reputação determina seu valor.

Outra dica de livro: Mazarin, Cardeal: O Breviário dos Políticos.
Luís XIV de França – Wikipédia, a enciclopédia livre
Luis XIV, o Rei Sol





quinta-feira, 9 de abril de 2020

O remédio para a comunicação é a dose

Presidente reconhece a importância da assessoria de comunicação e politica

Segmentar a comunicação é fundamental

Presidente descobriu que existe canal fora do twitter


A diferença do benefício ou malefício do remédio é a dose. Faço uma metáfora para começar o texto em tempos de cloroquina e hidroxicloroquina. 

O Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) descobriu que existe uma canal de comunicação com a população fora do twitter. 

Entendeu, a necessidade de dialogar com mais pessoas e, fazer sua mensagem chegar nas classes C e D. Para isso, recorreu as emissoras de rádio e TV e seus apresentadores popularescos. 

No marketing politico existem algumas leis, umas delas é a Lei da Ampliação, ou seja, é preciso aumentar a quantidade e qualidade da comunicação. Dessa forma, você fala com mais pessoas em diferentes canais de comunicação.

Adequar a linguagem verbal e não-verbal é fundamental para se fazer entender. Desde a pandemia de Coronavírus convocou 5 aparição em cadeia nacional de rádio e televisão, para fazer seu pronunciamento ao brasileiros. 

Nos primeiros pronunciamentos falou para si mesmo e seus pares. Levou pancada e não surtiu efeito. Agora, quer ampliar seu público.É importante por dois motivos: primeiro: curto prazo: melhorar sua imagem pessoal e do governo; segundo: longo prazo: sair do isolamento que ele próprio criou e fortalecer sua base para 2022.

O Presidente descobriu que não pode tudo. Cedeu, um pouco, nas suas convicções, não discuto se certas ou erradas, mas entendeu a importância da assessoria de comunicação e política.  
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A comunicação eficiente deve ser plural
  
 

sábado, 4 de abril de 2020

Presidente mantém sua avaliação positiva

Presidente mantém sua avaliação do governo
Sua estratégia de segmentar a comunicação dá resultado
Muitas dificuldades em 2022

Ao contrário do que muita gente pensa e das manchetes midiáticas, o Presidente, Jair Bolsonaro (sem partido) mantém sua avaliação positiva, que oscila muito pouco. Vou fazer minha análise, com recorte, para o ano de 2020, sobretudo com foco nas três últimas pesquisas divulgadas por diferentes institutos. 

A avaliação do Presidente fica, na média, em 33% de bom e ótimo. Porque isso acontece? Ele segmenta a sua comunicação e dialoga com um nicho específico de pessoas. Sua comunicação verbal e não-verbal agrada este público, que sente-se representado por ele, sobretudo, nas redes sociais.

Por outro lado, a avaliação negativa aumenta no mesmo recorte. Qual a explicação? Na minha visão são duas: primeira, conjuntura sócio-econômica-política. Pré-Coronavírus as ações de Bolsonaro e sua equipe ficaram muito aquém do esperado. Pós-Coronavírus dispensa comentário. Segunda, maior mobilização da oposição. Não quero entrar no mérito desta mobilização, se acertada ou errada, mas houve mais embate na mídia, sociedade e dentro da oposição.

Prevejo muitas dificuldades para o Presidente Jair Bolsonaro, na sequência do seu governo, problemas de duas ordens: primeira: comunicacional: criado por ele mesmo. Segunda, sua incapacidade de aumentar sua base de sustentação política, econômica e social.  
Seu caminho para 2022 vai ser muito complicado.

Mauricio Romanini MR Consultoria
Presidente mantém sua avaliação positiva

sexta-feira, 3 de abril de 2020

A narrativa dos políticos em 2020 prepara 2022

A política está em transformação 

A internet mudou a forma de comunicação

Estamos na era da narrativa


A comunicação política desde 2013, com o início das manifestações que, literalmente, tomaram as praças públicas no Brasil entrou na era da narrativa. Os fatos são detalhes, a checagem e apuração perderam espaço na internet dando lugar para fake news e bots.  

A mídia há tempos ficou acuada. Está muito mais na defensiva. Explico: a mídia offline é pautada pela online. Redes sociais, whatsapp entre outros direciona a opinião pública, que leva a reboque outros atores políticos.

Políticos de todas as ideologias, coloração partidária e tempo de serviço prestados à sociedade estão aturdidos com o atual momento. A grande maioria encara as mudanças olhando pelo retrovisor, isto é, veem o passado. 

A demagogia barata dos políticos é assustadora e, o mais impressionante e que encontra ressonância na sociedade, principalmente na internet. Em tempos de confronto e exposição (virtual) as pessoas afloram suas feras. 

No mundo da politica e do marketing a narrativa destaca-se. A versão dos fatos é mais importante do que os fatos. Não é realidade nova. Novidade é a capilaridade do seu alcance, ou seja, a velocidade de propagação é inimaginável e a distorção obscuramente propalada.

A narrativa de 2020 prepara 2022. 
Mauricio Romanini MR Consultoria
O Brasil derrete, os políticos misturam sua colorações