quarta-feira, 19 de agosto de 2020

 Voto de Fé

Na Câmara dos Deputados cresceu 10%

No Senado aumentou 20%

Formam um grupo bastante coeso e influente


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que nas eleições de 2020 não haverá cassação dos mandatos por abuso do poder religioso. Por enquanto, os políticos estão livres para pregar e receber orações, apoios e dinheiro. Atualmente, não há previsão legal em Lei, que puna com perda de mandato.

Em 2018, houve grande renovação no Congresso, inclusive na Bancada Evangélica, porém não significou um menor número de representantes. Ocorreu justamente o contrário, aumentou a representatividade dos declaradamente religiosos. 

Na Câmara dos Deputados foram eleitos 84 parlamentares, que significa um aumento de 10% em relação a eleição de 2014; já no Senado somam 7 eleitos, acrescimento de 20% *.  O que cresceu também foi o número de votos destes políticos, alguns deles campeões de votos em seus Estados e partidos.

A bancada da Fé representa um grupo bastante coeso e influente, seja na sua pauta ou votação. A onda conservadora que marcou as eleições de 2018, abriu espaço para a solidificação da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, com integrantes evangélicos e católicos, que somam 208 parlamentares. 

Eu trabalho com marketing político há 20 anos e, neste período, posso assegurar a força do voto da fé. A cada eleição cresce a presença deste segmento nas esferas de representação: municipal, estadual e federal. Sua presença tem um peso muito grande no direcionamento do voto, notadamente, influenciado pela vontade dos líderes, ou seja, pastores e padres, por exemplo.

Fui professor universitário por 15 anos, trabalhei em instituições católicas e fiz meu Mestrado em Marketing Político numa faculdade Metodista. Já fiz dezenas de campanhas políticas, nas esferas municipais, estaduais e federal e, afirmo, com certeza, existe uma enorme influência da religião na política. 

Existem vários tipos de ligação entre política e religião. Pode ser um pedido de apoio implícito ou explícito para determinada candidatura; já vi mala de dinheiro em comitê eleitoral, vindo de segmentos religiosos e entregue pessoalmente pelo seu dirigente.

Presenciei propaganda eleitoral dentro de Universidade, comício em frente de Faculdades, professores recebendo brindes - quando eles eram legalizados, enfim, acho que o assunto deve ser discutido e pautado na e pela sociedade.   

Atualmente, o TSE prevê três tipos de abuso de poder que podem levar a cassação de mandato: político, econômico e dos meios de comunicação. A temática, como não poderia deixar de ser, abre espaço para debates doutrinários dos favoráveis e contrários, para que o abuso de poder religioso seja enquadrado como crime eleitoral.

A Lei 9.504, que rege as eleições, proíbe expressamente que entidades religiosas façam doações à campanhas eleitorais e à propaganda eleitoral em templos religiosos. Já a Constituição garante no seu artigo 5, parágrafo VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

Tanto as religiões quanto o entes federativos - a União, os Estados o Distrito Federal e os Municípios guardam suas dimensões públicas e privadas, pelo menos no papel. No entanto, a realidade se mostra muito diferente. 

Segmentos Evangélicas

Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE)   


   

  

 


segunda-feira, 1 de junho de 2020

Viva a Democracia


Brasileiros preferem a Democracia 
Os indiferentes representam parcela expressiva 

Democracia, intervenção militar, golpe de estado, fechar o Congresso e o STF, nazismo,  fascismo, enfim, são palavras que estão permeando as discussões na sociedade, redes sociais e na mídia. As posições pessoais e políticas favoráveis e contrárias estão expostas. 

Qual o motivo para esta discussão? O que pensam os brasileiros? O que diz a Constituição? Como na política não há espaço vazio, ou seja, o vácuo será ocupado por um sistema de governo, político ou partido. Fui recorrer as minhas pesquisas para ajudar no entendimento do assunto. 

Há 20 anos, período em que trabalho com marketing e comunicação política, esta temática vai e volta, pauta o interesse popular e arregimenta as posições pessoais e políticas. Para dar subsídios à discussão e apresentar argumentos vou recortar a análise desde 1990 até 2020. 

O que pensa os brasileiros sobre: democracia, ditadura e regime de governo. Consultei pesquisas de vários institutos de pesquisa (Ibope, Datafolha, Vox Populi, Paraná), nos últimos 30 anos e de outras empresas, que utilizo em minhas campanhas;  a metodologia adotada é semelhante e a margem de erro também. Os dados que apresento a seguir estão divididos em três décadas: 1990-2000 / 2000-2010 / 2010 - 2020. 

Na década (1990-2000), 50% dos brasileiros achavam que a Democracia era o melhor sistema de governo. Para 17%, a Ditadura se mostrava como a melhor opção de governo. Já, para  33%, tanta faz um regime ou outro para governar.

Na década (2000-2010),  57% das pessoas preferiam a Democracia como regime de governo. Para 15%, o sistema ditatorial se apresentava como a melhor forma. Os indiferentes somavam 28%.

Na década (2010-2020), 62% dos brasileiros consideram a Democracia como o melhor sistema. Para 14%, a Ditadura se apresenta como a melhor opção de governo. Já, para 24%, tanto faz um sistema ou outro para governar.    

Nos últimos 30 anos, na média, o regime democrático se mostra como a melhor opção para os brasileiros. O regime ditatorial vez ou outra é aventado por uma parcela da sociedade como sistema de governo ideal. Os indiferentes ocupam uma parcela expressiva, isto é, estão alheios ao futuro pessoal, da sociedade e do País. 

As constantes crises sócio/econômica/política ajudam a explicar as polarizações, que estão cada vez mais radicalizadas. No campo social a falta de perspectivas pessoais (trabalho/casamento/filhos) ajudam a compor o cenário. 

No aspecto econômico (desemprego/programas governamental/renda caindo) são outros fatores. No campo político (corrupção/privilégios/desinteresse) aprofundam o cenário brasileiro e permeiam o imaginário das pessoas de que não vale a pena acreditar na política e nos políticos. 

Os brasileiros mostram apreço a Democracia, como assegura a Constituição, no seu artigo 1º: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito. No entanto, desconfiam e desaprovam as instituições democráticas, mas isso é assunto para um outro momento.

   
MR Consultoria Mauricio Romanini
MR Consultoria
  

terça-feira, 26 de maio de 2020

A desidratação dos paridos políticos brasileiros

Partidos perdem representatividade na sociedade

1,1 milhão de pessoas pedem desfiliação dos partidos
Todas as legendas sofreram baixas
Atualmente, são 35 legendas registradas no TSE



Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019, os partidos perderam 1,1 milhão de filiados.

Atualmente, 15.691.869 brasileiros estão filiados aos 34 partidos políticos legalmente registrados junto ao TSE. Em 2016, o total de pessoas filiadas somavam mais de 16,8 milhões. É a quantidade mais baixa nos últimos 5 anos.

Algumas siglas se fundiram com outros, por não conseguir ultrapassar a cláusula de barreira. Desta forma, alguns ganham e outros perdem. 

Ao mesmo tempo que é fácil criar um partido político, do ponto de vista democrático; por outro lado, é complexo do ponto de vista legal, pois são inúmeras etapas.

Qual o motivo desta perda de representatividade? A resposta permeia as esferas políticas, sociais e civil. No campo político, hoje, os partidos perderam e não são mais o centro da discussão das questões de interesse nacional. Transformaram-se num grande balcão de negócios e de interesses pouco republicanos. Além disso, o negócio Partido Político tem dono no Brasil e os mandatários estão de olho nos mais de R$ 2 bilhões do fundo partidário.

Na esfera social, sobretudo com a maior acesso à internet pelo cidadãos, os partidos demoram em acompanhar aos anseios sociais e a burocracia interna cheia de papeis não seguem a velocidade das pessoas por mudanças.

No campo civil é muito baixa a participação popular nas atividades partidárias, são 10,6% de brasileiros com interesse na vida cotidiana dos partidos. Mais baixa ainda é a presença das mulheres e outros gêneros entro dos partidos. 

Menor ainda é o engajamento, ou seja, discussão de projetos, propostas de emendas e fiscalização dos poderes constituídos, principalmente, Prefeituras e Câmaras de Vereadores.   

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quinta-feira, 21 de maio de 2020

O Brasil, no centrão, não sai do lugar

O "Centrão" atrapalha você

Nasceu em 1988 durante a Constituinte

É vital para as negociatas política

Está presente em todo o território brasileiro  


O termo "Centrão" surgiu na feitura da pior Constituição do Brasil, em 1988, para ocupar um espaço vazio na política brasileira. Na política não existe vácuo. Os espaços vão ser ocupados com boas e más intenções.

Ao impor suas vontades e minar outros partidos que formavam a Aliança Democrática (PMDB e PFL), começou a mudar o cenário político do País. Entre vitórias e derrotas; união e desunião o grupo informal foi se alicerçando e construindo uma forma nefasta de fazer política, que perdura ate hoje: o toma lá, dá cá. 

O "Centrão" reúne partidos de centro e centro-direita, que soma aproximadamente 270 parlamentares em 13 partidos e, se articula para votar contra ou a favor Leis de interesse do governo. O que desejam em troca: cargos, dinheiro e poder.    

Este grupo de congressistas é capaz de mudar o jogo no Congresso. Tem força para eleger o presidente da Câmara, votar o impedimento de Presidentes e garantir a sustentabilidade de um governo. 

A força do grupo é bem maior do que representar mais da metade do Congresso. Sem ideologia e projetos para o Brasil,  sua principal característica e se impor aos governos eleitos e, assim, ajudar na sustentação política do mandatário do momento.

É vital para os Presidentes e suas negociatas no Congresso e atrapalha você, que precisa de serviços públicos.  A ideologia do "Centrão" espalhou-se pelo Brasil afora e, hoje, está nas Câmaras Estaduais e Municipais. 
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sexta-feira, 24 de abril de 2020

O pré-candidato midiático à Presidente de 2022

Sérgio Moro é um forte e viável candidato em 2022
Legislação Eleitoral favorece uma pré-candidatura longa
A mídia já tem seu candidato


A eleição presidencial de 2022 ganhou um forte e viável candidato, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Atualmente, o magistrado não é filiado a nenhum partido político, contudo precisará se filiar para concorrer à Presidência da República. Essa será a tarefa mais fácil.

Com a pré-campanha liberada desde já, o ex-ministro poderá ganhar, cada vez mais, visibilidade e mídia espontânea. Com boa estratégia e planejamento, de comunicação e marketing, atingirá a mente e os corações dos brasileiros. 

De um lado, não menos importante, contará com o apoio de, praticamente, toda a mídia. De outro lado, muito importante, a mesma mídia vai desidratar outros competidores.
Mauricio Romanini MR Consultoria
Sérgio Moro é forte é viável candidato em 2022
     

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O novo Rei Sol

A imagem política se constrói e se revela com o tempo

A comunicação aumenta ou diminui a reputação

No cenário político sua reputação determina seu valor

Existem inúmeros motivos para ler o livro O Rei Sol, que retrata a biografia de monarca absolutista Luís XIV,  na
França entre o século XVII e o XVIII. 

No meu caso por trabalhar com política, marketing e comunicação é requisito obrigatório, para entender o verbal e o não-verbal.  A imagem política se constrói e se revela com o tempo

Sua frase "L'État c'est moi" (O Estado sou eu) dava a medida de sua imagem de poder. Com um salto na história chegamos em 2020, precisamente, em 19 de abril, quando o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), participou de uma manifestação pela volta do Regime Militar, diante do quartel-general do Exército, em Brasília. Vale lembrar que dia 19 comemora-se o Dia do Exército. 

No dia 20 e abril, em entrevista disse: "eu, sou realmente, a Constituição". Segundo ele: Supremo (STF) aberto, transparente. Congresso aberto, transparente". A comunicação do Presidente é sofrível, para dizer o mínimo.

Não quero comparar ambos os personagens, pois não cabe comparação de atores, épocas e contextos. Agora, projetar em perspectiva é viável. A comunicação aumenta ou diminui a reputação

Cabe um adendo: Luís XIV, tinha com conselheiro e tutor o Cardeal Mazarin, que foi primeiro-ministro desde a época do Rei Luís XIII, seu pai.

Já, Bolsonaro tem quem como conselheiro e tutor? No cenário político sua reputação determina seu valor.

Outra dica de livro: Mazarin, Cardeal: O Breviário dos Políticos.
Luís XIV de França – Wikipédia, a enciclopédia livre
Luis XIV, o Rei Sol





quinta-feira, 9 de abril de 2020

O remédio para a comunicação é a dose

Presidente reconhece a importância da assessoria de comunicação e politica

Segmentar a comunicação é fundamental

Presidente descobriu que existe canal fora do twitter


A diferença do benefício ou malefício do remédio é a dose. Faço uma metáfora para começar o texto em tempos de cloroquina e hidroxicloroquina. 

O Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) descobriu que existe uma canal de comunicação com a população fora do twitter. 

Entendeu, a necessidade de dialogar com mais pessoas e, fazer sua mensagem chegar nas classes C e D. Para isso, recorreu as emissoras de rádio e TV e seus apresentadores popularescos. 

No marketing politico existem algumas leis, umas delas é a Lei da Ampliação, ou seja, é preciso aumentar a quantidade e qualidade da comunicação. Dessa forma, você fala com mais pessoas em diferentes canais de comunicação.

Adequar a linguagem verbal e não-verbal é fundamental para se fazer entender. Desde a pandemia de Coronavírus convocou 5 aparição em cadeia nacional de rádio e televisão, para fazer seu pronunciamento ao brasileiros. 

Nos primeiros pronunciamentos falou para si mesmo e seus pares. Levou pancada e não surtiu efeito. Agora, quer ampliar seu público.É importante por dois motivos: primeiro: curto prazo: melhorar sua imagem pessoal e do governo; segundo: longo prazo: sair do isolamento que ele próprio criou e fortalecer sua base para 2022.

O Presidente descobriu que não pode tudo. Cedeu, um pouco, nas suas convicções, não discuto se certas ou erradas, mas entendeu a importância da assessoria de comunicação e política.  
Marketing Online x Marketing Offline - Motion Publicidade
A comunicação eficiente deve ser plural
  
 

sábado, 4 de abril de 2020

Presidente mantém sua avaliação positiva

Presidente mantém sua avaliação do governo
Sua estratégia de segmentar a comunicação dá resultado
Muitas dificuldades em 2022

Ao contrário do que muita gente pensa e das manchetes midiáticas, o Presidente, Jair Bolsonaro (sem partido) mantém sua avaliação positiva, que oscila muito pouco. Vou fazer minha análise, com recorte, para o ano de 2020, sobretudo com foco nas três últimas pesquisas divulgadas por diferentes institutos. 

A avaliação do Presidente fica, na média, em 33% de bom e ótimo. Porque isso acontece? Ele segmenta a sua comunicação e dialoga com um nicho específico de pessoas. Sua comunicação verbal e não-verbal agrada este público, que sente-se representado por ele, sobretudo, nas redes sociais.

Por outro lado, a avaliação negativa aumenta no mesmo recorte. Qual a explicação? Na minha visão são duas: primeira, conjuntura sócio-econômica-política. Pré-Coronavírus as ações de Bolsonaro e sua equipe ficaram muito aquém do esperado. Pós-Coronavírus dispensa comentário. Segunda, maior mobilização da oposição. Não quero entrar no mérito desta mobilização, se acertada ou errada, mas houve mais embate na mídia, sociedade e dentro da oposição.

Prevejo muitas dificuldades para o Presidente Jair Bolsonaro, na sequência do seu governo, problemas de duas ordens: primeira: comunicacional: criado por ele mesmo. Segunda, sua incapacidade de aumentar sua base de sustentação política, econômica e social.  
Seu caminho para 2022 vai ser muito complicado.

Mauricio Romanini MR Consultoria
Presidente mantém sua avaliação positiva

sexta-feira, 3 de abril de 2020

A narrativa dos políticos em 2020 prepara 2022

A política está em transformação 

A internet mudou a forma de comunicação

Estamos na era da narrativa


A comunicação política desde 2013, com o início das manifestações que, literalmente, tomaram as praças públicas no Brasil entrou na era da narrativa. Os fatos são detalhes, a checagem e apuração perderam espaço na internet dando lugar para fake news e bots.  

A mídia há tempos ficou acuada. Está muito mais na defensiva. Explico: a mídia offline é pautada pela online. Redes sociais, whatsapp entre outros direciona a opinião pública, que leva a reboque outros atores políticos.

Políticos de todas as ideologias, coloração partidária e tempo de serviço prestados à sociedade estão aturdidos com o atual momento. A grande maioria encara as mudanças olhando pelo retrovisor, isto é, veem o passado. 

A demagogia barata dos políticos é assustadora e, o mais impressionante e que encontra ressonância na sociedade, principalmente na internet. Em tempos de confronto e exposição (virtual) as pessoas afloram suas feras. 

No mundo da politica e do marketing a narrativa destaca-se. A versão dos fatos é mais importante do que os fatos. Não é realidade nova. Novidade é a capilaridade do seu alcance, ou seja, a velocidade de propagação é inimaginável e a distorção obscuramente propalada.

A narrativa de 2020 prepara 2022. 
Mauricio Romanini MR Consultoria
O Brasil derrete, os políticos misturam sua colorações
   


segunda-feira, 23 de março de 2020

Políticos aprendam as lições da Guerra

Políticos aprendam as lições da Guerra

Governantes despreparados

Gestão amadora da comunicação

Governar é administrar conflitos


Depois de 20 anos de trabalho com marketing político, mais de 3 dezenas de campanhas, vivência como assessor de imprensa de prefeituras e câmaras de vereadores e políticos; aprendi ao longo deste período, que as técnicas, estratégias e planejamentos de guerra são eficazes no mundo político.

Acompanho, com tristeza, mas não surpreso, a pandemia de Covid-19 (Coronavírus) assolando o mundo, Brasil, incluso e, colocando em xeque: políticos e o modelo de gerenciamento de governos, que estão aturdidos com o acontecimento.

Pensando no Brasil, que passa por um momento dramático e sofre com a falta de estadistas em todas as esferas: nacional, regional e local, a disputa é pela versão dos fatos. 

Sem líderes com pulso firme, o país pena para administrar a falta de confiança do mercado, voltar a crescer e gerar empregos. Desentendimentos entre governantes e o governo agravam essa deficiência.

Acompanho, os pronunciamentos dos políticos, no Brasil e no Mundo, verbal e não-verbal. Os Chefes de Estados adotam uma postura e discurso militar. Muitos consultores políticos empregam no marketing político táticas de guerra. 

Nos EUA e na Europa, a grande maioria dos políticos adotou discurso e postura de guerra, para falar e transmitir mensagens para a população neste momento de crise. Alguns estão conseguindo grandes resultados para sua imagem política, ou seja, estão construindo reputação.

Alguns institutos de pesquisas já divulgaram o resultado de uma sondagem de opinião pública sobre o posicionamento dos políticos para enfrentar a pandemia. Acesse a pesquisa: MR Consultoria O resultado mostra a falta de compreensão dos líderes sobre a importância de profissionalizar a gestão da comunicação, entender aspectos do verbal e do não-verbal na política e de estudar sobre a temática. Governar e administrar conflito. 

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mauricio romanini marketing politico
  


quarta-feira, 18 de março de 2020

Sua campanha digital de 2020 está preparada?

Usar a internet na sua potencialidade otimiza campanhas

Pandemia de Coronavírus vai fazer sua campanha ser digital

Estratégia e planejamento vão ser fundamental


A pandemia de Coronavírus, que está espalhada pelo mundo, Brasil incluso, impõe medidas restritivas de circulação e convívio. Reuniões, aglomerações e mobilizações estão acontecendo em com menor frequência. Dessa forma, como você está organizando sua campanha política para as eleições de Outubro?

A internet, indiscutivelmente, erá uma fator decisivo. em condições normais já tem um peso muito grande nas eleições, para todos os cargos. Agora, num momento especial, será fundamental.

A grande pergunta é: a sua campanha campanha está preparada para ser digital? Você e sua equipe dominam as ferramentas necessárias para fazer uma campanha eleitoral digital profissional?

Estratégia, planejamento e foco são condições fundamentais para qualquer campanha, independente do tamanho, no ambiente virtual. Você já preparou a sua? Faltam 6 meses para as eleições.

Nesta eleição, a minha empresa está assessorando prefeitos e vereadores, a grande maioria não sabe nem por onde começar. Algumas já estamos trabalhando há mais de 1 ano, para ajustar as campanhas para a internet. Em outras estamos fazemos os mesmo.

As campanhas eleitorais mudaram muito nos últimos; as técnicas se aperfeiçoaram, as ferramentas permitem mais agilidade na comunicação e a exposição pública é exponencial. 

No entanto, a única peça que insiste em não mudar são os candidatos (as) neste cenário. As campanhas são digitais e os agentes públicos são analógicos.    

Mauricio Romanini MR Consultoria


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Presidente começa a perder o norte

Presidente começa a perder o norte
Olhar distante e vago
Fala sem contundência
Falta de domínio da situação
Nestes 20 anos de trabalho com comunicação política já participei, conduzi e preparei muitas entrevistas coletivas. Hoje, com um pouco de experiência consigo, detectar a comunicação verbal e a não-verbal dos políticos.
Hoje, no final a tarde, o Presidente convocou uma coletiva para anunciar algumas medidas para amenizar o impacto da crise provocada pelo Coronavírus.
Vi um homem público com seu olhar distante e vago, sua fala não passava confiança e parecia que estava sem domínio da situação.
Desde o início da pandemia, Jair Bolsonaro, não se comportou como um estadista - não acho que tenha preparo para tal, porém, a situação exigia e exige postura de estadista.
Presidente, temperança. Brasil, boa sorte
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terça-feira, 17 de março de 2020

Presidente, 2022 pode não chegar!

Presidente, 2022 pode não chegar!

A verborragia do Presidente não tem controle

Sua incapacidade de dialogar é notória

Sua falta de compreensão sócio-econômica-política é visível

Trabalho com marketing político há 20 anos, já vi e vivi muita coisa neste meio. O Presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), eleito em 2018, empregou um terceiro e novo estilo de presidencialismo: o de coalizão.
O primeiro foi o presidencialismo de composição, habilmente conduzido por Fernando Henrique Cardoso (1994-2002). O segundo foi o presidencialismo de cooptação, nefastamente utilizado por Lula (2002-2010).
De olho em 2022, o Presidente vive em permanente campanha para o Palácio do Planalto. Seu estilo de enfrentamento, lento e letárgico, caminha para isolá-lo politicamente, internamente e externamente.
Isolamento que ele descumpriu por recomendações médicas no seu último contato com populares, domingo (15). Além disso, desconhece ou não reconhece a amplitude da pandemia Covid/19 (Coronavírus).
O Brasil passa por um momento dramático e sofre com a falta de estadistas em todas as esferas: nacional, regional e local. Sem líderes com pulso firme, o país pena para administrar a falta de confiança do mercado, voltar a crescer e gerar empregos. Desentendimentos entre governantes e o governo agravam essa deficiência.
Embora, reconheça, que alguns governadores começaram a se posicionar em relação a 2022. Alguns com mais eficiência outros menos. Mas, começou a corrida presidencial para 2022.
Sua verborragia, ou seja, sua capacidade de falar muito e dizer pouco é enorme. Sua incapacidade de dialogar fica cotidianamente evidente. Sua visão míope dos problemas macro é gritante. Ele parece a figura dos macaquinhos da fábula japonesa.
Presidente, 2022 pode não chegar!

Mauricio Romanini MR Consultoria

A falta que faz um estadista

domingo, 15 de março de 2020

Políticos são jogados no lixo

Marketing ajuda na construção da imagem 

População julga a percepção da imagem

Em 2020 muitos políticos serão jogados no lixo


   Em 2014, comecei a notar um aumento na deterioração da imagem dos políticos. Estava ajudando a coordenar uma campanha para Deputado Estadual. As ruas começavam a pulsar forte.

  Em 2016, eu e minha equipe demos Consultoria em 10 campanhas eleitorais, para Prefeitos e Vereadores, no Leste Paulista e Sul de Minas Gerais. Trabalhamos em cidades diferentes entre si, com candidatos tentando a reeleição e outros concorrendo pela primeira vez aos cargos públicos. Foram os mais diversos partidos, dos tradicionais aos recém criados.

 Das 10 campanhas em 4 fizemos o que na MR Consultoria https://marketingpoliticoderesultado.wordpress.com/ chamamos de Operacional, ou seja, tocamos o cotidiano dos candidatos, acompanhamos os políticos pelas ruas na pré-campanha e campanha.

   Políticos tradicionais foram ridicularizados, humilhados e esmagados nas urnas. Candidatos novos serem alvo de desconfiança e chacota por parte da população. No Brasil, as eleições sempre foram e tiveram momentos de empolgação, eleitores defendendo seus candidatos e uma disputa fervorosa pelo voto. 

   Em 20 anos de trabalho no marketing político, jamais havia presenciado tamanho desinteresse e descredito com a classe política. Em algumas destas cidades deparei-me com dizeres como mostro na foto abaixo.

   Na sua quase totalidade os políticos estão desconectados da população, não entendem as mudanças sociais e políticas pelas quais passam a sociedade e tratam suas candidaturas de forma amadora.

   O reflexo das eleições de 2016 apareceu no resultado das urnas, ou seja, 47% dos prefeitos não conseguiram a reeleição. Já entre os vereadores 55% perderam seus cargos. Em 2018 houve uma renovação recorde no Senado, 85% são novatos e na Câmara dos Deputados, 48% não se reelegeram. 


   Em 2020, muitos políticos passaram, novamente, pela mesma situação. 
   Serão jogados no lixo.

Mauricio Romanini MR Consultoria

Políticos são jogados no lixo

terça-feira, 10 de março de 2020

A internet ganha eleição?

Redes Sociais são armas para conquistas votos

Estratégia e Planejamento são fundamentais

Curtidas não ganha voto

Conteúdo é a chave para o sucesso 

Poucos candidatos e suas equipes entendem o que é uma campanha política na internet. Não dominam as ferramentas de retenção do voto.
Ainda, não sabem definir estratégia e planejamento de redes sociais, a penetração do WhatsApp, o poder do Youtube, enfim, não usam a potencialidade das ferramentas.
Não entendem que a chave para uma campanha vencedora é conteúdo. Se tiver uma campanha organizada nas ruas, certamente, terá reflexos positivos na internet.

Mauricio Romanini MRConsultoria

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sexta-feira, 6 de março de 2020

A presença das mulheres na política

Mulheres ganham espaço na política

15% do Congresso são mulheres

12% são Prefeitas e 15% são vereadoras

Filme ensina o que é Liderança e Causa

Como as mulheres dão exemplos na vida, na política e na sociedade. A cada eleição aumenta a participação das mulheres na política brasileira, que permeia todas as esferas representativa Executivo, Legislativo e Judiciário.
No final desse texto, tenho uma sugestão de filme, que vale para todos que estão envolvidos com a atividade política e para a sociedade em geral. Exemplo de Liderança e Causa, que estão em falta na política.
Em meio a polêmica sobre a regra que define um percentual de 30% para um outro gênero concorrer nas eleições pelos partidos políticos, entre eles as mulheres, há um longo caminho a percorrer e um amplo espaço para a participação das mulheres na política.
A história da participação das mulheres na política brasileira começou em 1927, com o primeiro direito ao voto e, em 1928, com a eleição da primeira prefeita, em Lajes, no Rio Grande do Norte. Em 1932, todas as mulheres passam a ter direito ao voto.
Em 2008 surge o Partido da Mulher Brasileira (PMB), homologado em 2015 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Partido que carece de liderança, posicionamento e projeto.
Deixo como dica para as mulheres envolvidas com a política, para os homens e, principalmente, para o PMB, o filme: As Sufragistas, para comemorar o Dia Internacional da Mulher.
A presença das mulheres na política






sábado, 22 de fevereiro de 2020

Seu filho (a) pode ser campeão (a)!

Qual será a escola campeã?

Charge do meu amigo Erasmo Spadotto, facebook.com/erasmo.spadotto diretor do Centro Nacional de Documentação, Pesquisa e Divulgação de Humor de Piracicaba, sempre atual e necessária.
Haverá eleição em Outubro!

mauricio romanini facebook/mrconsultoria.3

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Aprenda a conhecer político sem conteúdo

Aprenda a conhecer político sem conteúdo 

Aparece a cada 4 anos

Nas redes sociais não diz nada

Não resolve nenhum problema da cidade


Vou compartilhar um pouco da minha experiência de 20 anos de trabalho com comunicação política, para você identificar políticos sem conteúdo e nenhum compromisso com a cidade.

Sabe aquela pessoa que só diz: bom dia, boa tarde, boa noite e bom final de semana nas redes sociais. Pois é, este é um caso típico de alienado. Como eu sei disso? São políticos que não têm nada para dizer ou mostrar. 

Outra espécie é o motivacional. Políticos que só postam frases de autoajuda, que nem eles acreditam. Como eu sei disso ? Eles não são exemplo do que falam ou escrevem.

Agora, na véspera das eleições, surgem do nada. São políticos que não têm projeto e compromisso com a cidade. Como eu sei disso? Durante todo este tempo eles cuidaram dos seus negócios e interesses pessoais.

Seu bairro/cidade ficou abandonada por 4 anos e, agora, os políticos dizem que têm projetos para resolver os problemas. Como eu sei disso? Eles dizem que se eleitos vão fazer isso e aquilo, ou seja, não tem projetos, pois se tivessem estavam trabalhando para a comunidade/cidade neste período.

Tem, também, os que só criticam, isto é, fazem crítica pela crítica, mas não tem solução para nada. Como eu sei disso? Pede para eles apresentarem um projeto de suas autorias, para qualquer área da cidade. Apontam o problema, mas não tem projetos ou solução, ou seja, não resolvem.

Será que você conhece políticos com esses perfis? Se, sim, agora, você tem argumento para confrontá-los. Se, não, já sabe identificar.

Por outro lado, o cidadão/eleitor precisa fazer a sua parte: pesquisar a vida dos candidatos, parar de vender o seu voto, parar de reclamar por reclamar e cobrar projeto e melhoria para a cidade. 
mauricio romanini mrconsultoria.3

Como identificar políticos sem conteúdo e proposta 










sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

GUERRA SANTA

O Papa é pop

Lula é a eleição de 2022

Político trabalha com a percepção da imagem

Católicos x Evangélicos


     Esta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, encontrou o papa Francisco, no Vaticano. Como hábil articulador político e exímio arquiteto de sua imagem pública, Lula, foi notícia na mídia, bares e lares. 
   Eu trabalho com comunicação política há 20 anos e, aprendi, muito rápido, que político não trabalha com a imagem, mas sim, com a percepção da imagem, ou seja, como as pessoas recebem e percebem a imagem do agente público. 
      Quais os interesses de ambas as partes neste encontro? A agenda oficial do encontro é apenas formal e vai do nada para lugar algum.
    Os fatos são: o ex-presidente precisa de mídia propositiva, para si próprio e seu partido, visando a eleição de 2022. Por outro lado, sua santidade precisa frear a queda no número de católicos no Brasil.
     Nas minhas consultorias e campanhas procuro orientar os políticos sobre a importância da imagem. Porém, alguns não dão importância e estão sendo alijados da vida pública. 
O atual presidente da República, Jair Bolsonaro, evangélico, nunca visitou o pontífice. 

mauricio romanini mrconsultoria
mauricio romanini mrconsultoria

     

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Prefeita inaugura poste

Será que vai ter candidato (a) poste em 2020?

Política quer "mostrar" energia
Quem não tem assessoria profissional vira piada
Seu voto pode gerar um apagão

Eu trabalho com comunicação e marketing político há 20 anos, já vi e vivi muitas situações inusitadas nesta caminhada. Porém, as esquisitices dos políticos não param, ou seja, a cada dia acompanho uma novidade.
Desta vez, foi a inauguração de poste de energia elétrica. Não, você não leu errado, a prefeita de de Santana do Piaui, Maria José, do Progressistas, descerrou a fita e fez discurso.
Não contente, com a sua obra, a prefeita postou nas redes sociais e, como era de se esperar, virou meme e sua imagem pública foi esculachada na internet. Os agentes públicos precisam de assessoria profissional, principalmente, para trabalhar as redes sociais. 
Eleitor desconfie de político poste. Seu voto precisa ter energia para mudar a realidade da cidade, senão ela poderá ter um apagão por 4 anos.